sexta-feira, 25 de agosto de 2017

O Livro Dos Espíritos - 13 - Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos ideia completa de seus atributos?
 
“Do seu ponto de vista, sim, porque vocês creem abranger tudo. Porém, saibam que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a sua linguagem, limitada às ideias e sensações de vocês, não tem meios de explicar. Com efeito, a razão diz que Deus deve possuir essas perfeições em grau supremo, pois, se uma lhe faltasse, ou não fosse infinita, Ele já não seria superior a tudo e, portanto, não mais seria Deus. Para estar acima de todas as coisas Ele tem que se achar livre de qualquer fraqueza e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa criar.”

Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado por um ser anterior a Ele. É assim que, de degrau em degrau, exploramos o infinito e à eternidade.


É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial. Quer dizer, que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.


É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de pensamento, nem unidade de poder na ordenação do Universo.


É onipotente. Ele é, porque é único. Se não tivesse o poder soberano, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. O que não fosse feito por Ele teriam sido obra de outro Deus.


É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela tanto nas coisas mais pequeninas como nas maiores, e essa sabedoria não permite divisão nem da justiça nem da bondade de Deus.

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